Enviada em: 30/07/2018

Seja em casos planejados com antecedência ou não, em cirurgias ou acidentes de carro, uma transfusão sanguínea pode ser decisivo entre a vida ou a morte de um paciente. Por esse motivo, hospitais precisam de doadores de sangue, mas ações de solidariedade como essas, estão em falta, seja pela não compreensão ou falta do conhecimento de tal necessidade.         Em primeiro lugar, há falta de informação. A maioria das propagandas a respeito da doação se encontra restrita ao meio da saúde, ou seja, em hospitais e clínicas. Por consequência, grande parte da população não está ciente sobre a importância de tal ato, e outras informações fundamentais, como por exemplo, onde e como fazer uma transfusão sanguínea e o que é preciso fazer para doar. Referências como essa são indispensáveis.        Além disso, a restrição dos homossexuais para a doação de sangue é uma barreira a ser enfrentada. É imposto a esse grupo, o período de um ano sem relações sexuais para realizar tal ação, como medida preventiva à doenças sexuais, entretanto tal argumento revela um preconceito. Haja vista que, tanto homossexuais quanto heterossexuais, tem a mesma probabilidade de contrair tais infecções, milhares de litros de sangue por ano estão sendo desperdiçados com essa medida.        Torna-se evidente, portanto, que a falta de conhecimento e a questão dos homossexuais devem ser revestidas. Para isso, o Ministério da Saúde, juntamente com o Governo Federal e a mídia, devem espalhar campanhas publicitárias, em instituições públicas e privadas, de forma a despertar a empatia na população para que mais pessoas possam doar sangue. Tais campanhas devem conter onde fazer a doação, qual horário, documentos necessários, e quanto tempo duram. E também, reaver a lei que restringi os homossexuais, implantando então, mais aparatos tecnológicos para provar que esse sangue pode ser utilizado como qualquer outro.