Enviada em: 30/07/2018

Sob a perspectiva filosófica de São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmos direitos e deveres. No entanto, percebe-se que, no Brasil, faltam medidas efetivas para transpor os obstáculos da doação de sangue, as quais possam solucionar os problemas. Nesse contexto, torna-se evidente a carência de novos doadores de hemácias, como também a pouca divulgação.     Deve-se pontuar, de início, que a falta de novos doadores de hemoderivados é de fator determinante para a problemática. Indubitavelmente, a contista brasileira, Cora Coralina afirma que o homem encontra felicidade ao transferir o saber, mas também, aprender ao praticar. Diante disso, faz-se necessário transmitir o legado a outros, além de agregar valores de solidariedade ao povo.        Convém ressaltar, a princípio, que o baixo investimento em propaganda para aumentar o fluxo de pessoas nos hemocentros é deficitária, isso torna a persistência dessa vicissitude. Parafraseando Drummond, para que se retirem as pedras do meio do caminho, destarte, são necessárias ações. Nesse ínterim, cabe salientar a necessidade de intervenção de utilidade pública com maior amplitude.     Pode-se perceber, portanto, que ainda há entraves para vencer os obstáculos da doação de fluído venoso no País. Desse modo, o Estado deve, em conjunto aos órgãos competentes, garantir a aplicação das políticas de saúde, inclusive a igualdade a fim de suprir os estoques dos hemocentros. Além disso, cabe a mídia divulgar propagandas publicitárias de cunho solidário com o objetivo de admitir outros doadores de hemácias a fim de resolver essa questão. Outrossim, é imprescindível a participação da sociedade em campanhas educativas com à saúde, a fim de proporcionar segurança aos pacientes. Por fim, a Constituição Cidadã prega que a saúde é direito de todos e dever do Estado, conquanto, isso não isenta a responsabilidade do povo.