Enviada em: 10/08/2018

Na Europa, no século 19, a população enfrentava um sério problema, trinta por cento das mulheres que iam parir nos hospitais eram acometidas pela febre puerperal, ninguém entendia como isso acontecia, até que um médico húngaro, Ignaz Semmelweis, por meio da observação e experimentação, concluiu que o problema estava na falta de higiene, a partir de então, muito foi estudado sobre o contagio de doenças sendo a transfusão de sangue um desses estudos. Esta prática pode salvar inúmeras vidas, porém, é preciso muito cuidado, fato este que reduz a quantidade de pessoas aptas à doar, contanto também com a falta de voluntários que, mesmo dentro do perfil, não estão dispostos a contribuir.      Muitos são os critérios para a doação de sangue, todos servem como segurança tanto para quem doa, quando para quem recebe, assim, algumas medidas de saúde restringem a prática por um ano, sexo casual com ou sem camisinha, tatuagem, homens que fazem sexo com outros homens, entre outros. Tudo isso coopera para que o leque de doadores diminua e as dificuldades aumentem, a respeito disso, essas medidas são necessárias pois, fazer transfusões sem as medidas adequadas de saúde pode matar mais do que salvar.      Outrossim, a falta de cooperação da população em se voluntariar causa um déficit no estoque de sangue nos homocentros e, segundo o site " Saúde", a doação no inverno diminui por dois fatores, as pessoas ficam mais em casa e as férias de julho, ou seja, a disposição da pessoas em doar pode depende de circunstâncias frívolas, falta entendimento da importância desse ato. Muitas vidas seriam salvas se a população tivesse mais consciência social e voluntarismo.       Sendo assim, o governo federal em conjunto com o ministério da saúde, deve impor ao cidadão, apto à doação, como um requisito para usufruir dos direitos à cidadania. Assim como o alistamento militar é obrigatório aos meninos a doação seria, para os que podem. Então, a partir dos 18 anos, todo cidadão deve apresentar-se ao um centro de doação de sangue, que seria construído em casa cidade, nele teriam médicos, enfermeiros e técnicos que avaliariam a saúde deste e atestariam se este é habilitado ou não, se for, a doação já poderia acontecer sendo obrigatória e anual, se não, este teria um atestado de incapacidade de doar sangue, para assim, garantir seus direitos mesmo não sendo doador, entretanto, mesmo com o atestado, o cidadão deveria anualmente passar pela avaliação, pois o laudo só duraria um ano. Assim, mais pessoas doariam sangue e periodicamente a saúde de toda uma população iria ser avaliado, salvando, portanto, milhares de vidas.