Enviada em: 17/08/2018

A doação de sangue encontra, no Brasil, uma série de empecilhos. Essa tese pode ser comprovada por meio de dados divulgados pelo IBGE, os quais apontam que cerca de 18,9 milhões de litros de sangue são desperdiçados, por pertencerem a homossexuais e bissexuais. A datar do anos 80, houve a proliferação da AIDS, a maioria dos infectados eram os homossexuais, diante disso, atualmente, os médicos acreditam nessa ideologia. Nesse sentido, algo deve ser feito para alterar esse cenário, uma vez que esse pensamento é preconceituoso.     Em primeira análise, o descaso estatal com os direitos do homossexual mostra-se como um dos desafios para aqueles que almejam a pertencer do grupo de doadores. Isso porque o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos, aborda que deve-se realizar a triagem clínica sem preconceitos com o doador, desde que não cause prejuízo ao receptor. Dessa forma, a negligência dos médicos, em não aceitar doação de homossexuais, dificulta o aumento de doadores de sangue no Brasil.        Em segunda análise, a possibilidade, que doadores homossexuais tem de doar sangue, é se estiver 12 meses sem realizar o ato sexual, assim sendo, apresenta-se como um fator preponderante para a dificuldade no aumento do índice de doação. Essa forma de preconceito não é algo recente na história da humanidade, o que dificulta aos homossexuais não somente acesso aos hemocentro, mas bem como uma vida mais digna.       Logo, medidas públicas são necessárias para alterar esse impasse. De acordo com Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Assim sendo o MEC instituirá nas faculdades de medicina sobre a desmistificação do grupo de risco, e abordar sobre o comportamento de risco, por meio de palestras de dominantes no assunto. Ademais, é vital que o ministério da justiça e ministério da saúde elabore punições mais rígidas para aqueles que rejeitar sangue de pessoas que forem homossexuais. A partir dessas ações espera-se o aumento no índice de doação de sangue.