A organização mundial de saúde (OMS) recomenda que 3% a 5% do país seja doador; apesar do amplo numero populacional e dos esforços do Ministério da Saúde ao investir em 2017 1,2 bilhão na rede de sangue e hemoderivados (hemorrede) a quantidade de doadores é inferior ao recomendado. Esse cenário desafiador demanda a adoção de novas medidas, e essas voltadas para, combater os empecilhos que afastam os novos doadores, e estimular os que já doaram a continuar. O governo tem efetuado atitudes em prol de atrair e manter os doadores, como expandir a faixa etária exigida, e garantir em alguns estados a isenção de taxa de concurso para quem doa. Mas ainda sendo insuficiente o numero de doações, se faz necessário apelar para a conscientização das pessoas, já que a falta de conscientização é um dos principais empecilhos ao aumento de doações, é preciso gerar a mentalidade ,desde os primeiros anos escolares até os universitários, de que a doação deve ser um ato social e contínuo, é também necessário desfazer os mitos que cercão o ato de doar sangue e informar os seus benefícios a população. Na Suécia, quando o sangue de uma pessoa que doou é administrado em um paciente, ela recebe uma mensagem de texto informando que ajudou a salvar uma vida, essa tática obteve um retorno muito positivo, já que mostra ao doador o beneficio da doação; no Brasil poderia ser desenvolvido um serviço automatizado, por meio de parceria entre o ministério da saúde e universidades, para empregar uma técnica semelhante e assim encorajar e incentivar a doarem novamente. A fim de superar os obstáculos para a doação de sangue, cabe ao ministério da Saúde investir durante todo ano em campanhas de conscientização e informação, pelos meios de comunicação de massa; por sua vez o governo municipal, estadual e federal podem promover campanhas de modo que o assunto seja constantemente trabalhado nas instituições de ensino fundamental, médio e superior; possibilitando que a população entenda a necessidade e se disponha a doar regularmente.