Enviada em: 02/11/2017

Conforme o escritor Franz Kafka, a solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana. Tal fato, é um simples auxílio para transformar e salvar vidas, como, por exemplo, um brasileiro  que em julho deste ano, doou seu sangue de tipo raro para um bebê da Colômbia. Entretanto, há muitos casos que impedem  e dificultam o processo de doação.       Sabe-se que a falta de informação colabora para desconhecimento sobre a importância de doar sangue. Prova disso, são diversos hemocentros vazios pelo país. Porém, em épocas de festas junina e carnaval, ocorrem mais acidentes no trânsito, e com isso aumentando em progressão a necessidade do uso de sangue nos hospitais.        Além disso, à doação de sangue feita por homossexuais é tratada como uma objeção. A Organização Mundial da Saúde (OMS), declarou que os cidadãos homo afetivos incluem-se no "grupo de risco", sendo assim, excluída a transfusão de sangue dos ativos sexualmente, até o prazo de doze meses, tal fato é retratado no filme "The Normal Hearth".        Ademais, existe a questão que o Brasil não se envolveu em grandes guerras e catástrofes naturais, como o Japão e os Estados Unidos, assim, a população presumem que o país não tenha a necessidade ao uso do sangue, o que é algo totalmente absurdo. Mas, deve ser implantado a autoconsciência na sociedade, sem essa política, não haverão doadores futuros.        Nota-se, pois, a necessidade do engajamento social para a solução das problemáticas no sistema doário. Esse empenho poderia ser feito pelo Ministério da Saúde, atuando na criação de datas especiais para mobilização nacional, campanhas televisivas e em redes sociais.  A OMS poderia rever a proibição da doação feita pelos homossexuais e não selecioná-los pela orientação sexual. A escola, deveria incluir em seus projetos palestras e aulas focadas no assunto, e com isto incentivar futuros doadores. Dessa forma, poderá ser resolvida à crise nos hemocentros.