Enviada em: 02/11/2017

Empatia gera empatia    No que se refere aos entraves para a doação de sangue no Brasil, é possível afirmar que a falta de informação sobre o procedimento acarreta os baixos índices de doações. Nesse sentido, conscientizar a população é preponderante para uma mudança no panorama atual.     A dificuldade de encontrar doadores de sangue é notória, visto que as pessoas não são devidamente informadas sobre o processo. Por essa razão, os estoques enfrentam problemas de abastecimento e o paciente que necessita de transfusão, mesmo encontrando-se em situação difícil, é orientado a buscar voluntários para suprir o que por ele foi utilizado. Nesse viés, é inconcebível que diante de todos os aparatos disponíveis hoje o Estado não consiga incentivar as pessoas a fazerem doações, transferindo assim a responsabilidade ao paciente que se encontra, muitas vezes, debilitado.     Diante do exposto, estimular a capacidade de alteridade das pessoas é necessário, pois os doadores que são cadastrados, na maioria das vezes, obtiveram conhecimento através da necessidade de um amigo ou parente. Nesse contexto, como disse Eça de Queiroz, "dói mais uma dor de dente que uma guerra na China". Sendo assim, o problema apesar de não ser tratado com a devida importância merece um olhar mais preocupado sob pena de vidas serem ceifadas, dada a relevância do caso.      Fica evidente, portanto, que difundir informações referente a doação de sangue se faz basilar. A mídia em parceria com o Ministério da Saúde devem criar comerciais informativos que apresentem os benefícios ao doador e ao paciente. Ademais, as escolas por meio de palestras devem conscientizar os discentes do problema. Dessa forma, haverá um aumento nas doações e, consequentemente, melhora nos bancos de sangue.