Enviada em: 02/11/2017

A falta de doadores de sangue no Brasil é um problema muito sério, pois compromete à vida de muitos que necessitam de tal ato para sobreviver. Além disso, homossexuais não tem o total apoio para a doação.    Há alguns anos no Brasil, aqueles que doavam sangue eram remunerados, porém, com o passar do tempo, vendo diversos pontos negativos que decorriam devido a essa remuneração, a OMS (Organização Mundial da Saúde) acabou proibindo essa recompensa, sendo assim, hoje os doadores de sangue só podem ser voluntários. E por falta de voluntários, centenas de indivíduos que necessitam de transfusões sanguíneas  para sobreviver, infelizmente vão a óbito.       Sabe-se que o organismo masculino tem o poder de regenerar ferro  em apenas oito semanas, podendo doar sangue a cada sessenta dias. Porém, existe um grande problema quando o assunto é a escolha sexual desses homens que querem ser voluntários. O Ministério da Saúde diz que, por normas sanitárias, os homens homossexuais que desejam doar sangue devem permanecer doze meses sem ter relações sexuais com o parceiro masculino. Segundo o Ministério, isso é uma forma de proteger o indivíduo que receberá a transfusão sanguínea de uma possível infecção. Em 2013 houve uma mudança e os homossexuais passaram a ter o direito da doação. Mas infelizmente, os hemocentros (lugares onde são realizados as coletas de sangue) ainda possuem certo preconceito.      Com isso, medidas deverão ser tomadas para resolver o impasse. É necessário que as autoridades governamentais da saúde como a OMS e o próprio Ministério da Saúde juntamente com as mídias, divulguem a realidade nos hospitais, fazendo campanhas mais persuasivas incentivando a doação, divulgando também que homossexuais não são mais impedidos de tal ato, e que podem sim salvar a vida de alguém. Com mais incentivo, a população poderá se conscientizar e enxergar o verdadeiro estado dos indivíduos necessitados, sendo assim, voluntariando a ação.