Enviada em: 03/11/2017

A Europa, durante o século XX, foi cenário da Primeira Guerra Mundial que resultou em mais de 13 milhões de mortes. Os hospitais, centros de habilitação e doação de sangue evoluíram em decorrência disso. Embora date de décadas atrás, a preocupação com a doação de sangue permanece, entretanto, a questão encontra-se, no Brasil, problematizada e com grandes obstáculos, tornando necessária a realização de novas medidas que sanem o problema.       Nesse contexto, é importante salientar que, segundo Sócrates, os erros são consequência da ignorância humana. À vista disso, a ineficiência do sistema de doação de sangue, decorrente de faltas humanas, como a não doação, tem tornado-se um obstáculo nos estoques sanguíneos. Em 2014, apenas 1,8% da população brasileira doou sangue, demonstrando a grande dificuldade nesse quesito.      Entretanto, a questão está longe de ser resolvida. Sob essa perspectiva, a falta de alteridade entre a população, resultante da ausência de grandes guerras e consequente despreocupação com a saúde do próximo, aliado à manutenção dos mitos relacionados à doação de sangue, tornam-se impasses.      Para que se atenue esse cenário instável, portanto, faz-se necessária a atuação do Ministério da Educação, criando palestras e conteúdos programáticos em escolas do ensino médio público e privado, que instrua sobre a importância da doação de sangue para a sociedade, criando um senso de preocupação com o próximo. Aliado a isso, as mídias, em parceria com o Ministério da Saúde, deve estimular a doação, desconstruindo os mitos através da transmissão de informações essenciais e, também as falsas. Dessa forma será possível superar os obstáculos e manter o bem-estar social.