Enviada em: 17/01/2018

O projeto Vida por Vidas, Desenvolvido por jovens da igreja adventista do sétimo dia, visa a conscientização da população à prática da doação de sangue, tendo em vista, atualmente, o reduzido número de doadores ativos no Brasil. Isso se deve é vários fatores, dentre eles, a falta de informação da população referente ao processo de doação e o pouco investimento em programas de insentivo a potênciais doadores e aos já existentes.          A falta de informação do processo de doação gera um medo nas pessoas, como por exemplo, a lenda que, ao doar a primeira vez a pessoa não poderá deixar de doar jamais, ou até mesmo o medo de perder grandes quantidades de sangue durante a doação. Isso se torna um verdadeiro obstáculo áquelas pessoas que sentem o desejo de doar.        Um outro problema se caracteriza pelo pouco investimento em programas de insentivo aos doadores. Claro que, o sentimento de autrúismo não deve ser trocado por vantagens, mas é nítido nos dias atuias a cultura da troca, fazer para receber algo. Com o baixo investimento nesse quesito, principalmente por parte do setor público, observa-se, também, como um obstáculo para a aquisição de novos doadores.        Portanto, fica clara a real necessidade de soluções, afim de se contornar esses obstáculos. Programas como o Vida por vidas, citado inicialmente, devem ser criados por ONGs, com intuito de informação e conscientização, por meio de palestras nas escolas de ensino médio, universidades e até mesmo na própria comunidade sobre a importância e instrução sobre o processo de doação. O governo federal deve criar programas de insentivo, tais como, meia entrada em eventos públicos, Futebol, Teatro, Show e até mesmo criação de cotas em universidades e concursos públicos para doadores. Claro, o problema não será totalmente resolvido com essas medidas, mas serão emenizados. Lembrando do que dizia o filósofo Richard Rorty, "Se pudermos contar uns com os outros, não dependeremos mais de nada".