Segundo o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade é semelhante a um corpo biológico, pois as partes interagem de forma interdependente para manter o bom funcionamento. Em oposição a Durkheim a doação de sangue no Brasil vem diminuindo nos últimos anos. Nesse contexto nefasto, há dois fatores que corroboram para esse quadro: a falta de conscientização e de investimentos do Poder Público. Em primeira análise, cabe pontuar que a pouca informação em sua maioria da sociedade civil sobre a temática propicia alguns estigmas. Sob essa ótica, o mito a título de ilustração, que a doação causa risco de engordar, que engrossa ou afina o sangue proporciona um decréscimo de doadores, segundo dados do site Uol de 2017.Consequentemente para reverter essa situação é primordial o investimento em publicidade, com a finalidade de desmitificação acerca do assunto. Ademais, convém frisar que a insuficiente estrutura em alguns hemocentros agrava a problemática. Nessa perspectiva, segundo reportagem do site G1 de 2017, no estado do Piauí faltaram bolsas de sangue em vários hemocentros, como resultância algumas cirurgias não foram feitas. Desse modo, a frase de Aristóteles: 'a acomodação política leva ao caos social' define a escassez de recursos financeiros. Diante disso, vê-se que é crucial ampliar a expansão do número de hemocentros com uma estrutura adequada para aumentar a doação de sangue. Mediante os fatos supracitados, é de fundamental importância a informação da sociedade civil e investimentos em hemocentros. Isso pode ser realizado através do Governo Federal, em parceria com agências de publicidade, com a divulgação em mídias visuais e impressas com o objetivo de desmistificar as crenças populares sobre a temática. Além disso, e essencial que o Estado em conjunto a iniciativa privada, dê incentivos fiscais para empresas que investirem em hemocentros, com o intuito de aumentar o número de doadores. Logo, poder-se-á afirmar que a frase de Durkheim seria colocada em prática.