Enviada em: 15/02/2018

Sangue,uma substância vital para a manutenção da vida humana.Tendo em vista tal fato,muitas pessoas que carecem desse bem, pressuposto a correr por suas veias e artérias,necessitam arduamente de uma transfusão sanguínea solidária.Contudo, os obstáculos para a doação de sangue no Brasil colocam cada vez mais pessoas sob risco de morte.    Pode-se afirmar que, com a expressiva melhora na hemoterapia brasileira,houve um aumento na rigidez dos exigências feitas para os doadores,como por exemplo não fumar após a doação.Atrelado a isto, há também a alienação causada pela falta de informação necessária.Pensamentos como perda a de peso e o vício após a primeira doação são fatores contribuintes para a cada vez menor taxa de doadores no Brasil.        Somado a isso , a existência de leis que restringem a doação de sangue por homens homossexuais,estes somando 10,5 milhões (em 2014) de toda a população brasileira,perpetuam na consequente diminuição de bolsas de sangue.Graças ao surto de HIV recorrente nos anos 80, a Organização Mundial da Saúde (OMS) julgou que todas as amostras de sangue doados por este grupo deveriam ser analisados com alto rigor, o que para muitos soou e ainda é algo preconceituoso, já que heterossexuais também podem disseminar doenças sexualmente transmissíveis.       Em suma, o sistema de doação de sangue brasileiro ainda nos dias atuais sofre interferência dos tão temidos obstáculos que podem custar inúmeros vidas.Cabe então ao governo investir cada vez mais nos próprios hemocentros, a fim de tornar o procedimento da doação mais seguro,além de rever as leis que excluem os homossexuais dos doadores.Ademais, a mídia deveria expor ainda mais os benefícios da transfusão de sangue a fim de despertar a compaixão nos alvos pois, de acordo com Franz Kafka, a solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana.