Enviada em: 22/02/2018

Na sociedade brasileira atual, o sistema de doação de sangue se mantém graças a estar dentro de uma quantidade considerada suficiente para que o programa continue. Esse fato ocorre devido a algumas limitações, que são obrigatórias, as pessoas que desejam realizar as doações, dentre elas pode-se destacar a restrição à homens que tenham realizado atividades sexuais com outros homens no período de um ano. Embora isso seja um real problema, têm-se que os cidadãos sustentam mitos e medos sobre consequências para se doar sangue .   Devido aos hemocentros reconhecerem que homens que se relacionam com outros homens estão diretamente em uma zona de risco, o Brasil deixa de conseguir uma quantidade substancial de sangue, sendo que, tal medida não representa uma questão na saúde. Segundo órgãos governamentais, não há sentido em existir uma limitação relacionada a sexualidade do doador, pois são analisadas questões de risco num sentido geral.  Culturalmente, verifica-se que parte dos cidadãos brasileiros acreditam que doar sangue pode vir a gerar riscos ao doador. Essa crença é errônea, pois a doação de sangue tende a ser um processo que ocorre dentro de um ambiente voltado para essa atividade, sendo assim, o local é especializado para o processo.   Conforme listados os problemas, nota-se que os obstáculos para que mais pessoas sejam doadoras está numa relação de ignorância. Voltando a questões educativas para a doação e respeitando com mais rigor os argumentos apresentados pelos órgãos da saúde, o governo poderia abrir uma enorme possibilidade para que os hemocentros trabalhassem com maior capacidade.