Enviada em: 24/02/2018

Bauman, sociólogo do século XX, proferia que a contemporaneidade vive o tempo da individualidade. Assim, se ver a veracidade da citação na atual conjuntura social, cuja relações interpessoais são escassas, paulatinamente, a exemplo da doação de sangue no Brasil que em números vem mostrando-se em declínio ou insuficientes para a demanda do país, conseguinte de obstáculos, como a ineficácia na explanação do tema socialmente, reforçados pela não assistência governamental. Logo, se faz mister a adoção de medidas que reforcem esse gesto nobre a ser incentivado no país.       Nesse contexto, a doação de sangue configura-se importante não somente por seu caráter repositor, no que se refere as bolsas coletas, mas por sua função humanitária, haja vista que esse ato de solidariedade é fundamental para reafirmar as relações interpessoais e humanitárias entre indivíduos, ao passo que se enfrenta uma crise humanitária no cenário mundial, no que se refere aos valores éticos-morais. Além disso, este gesto corrobora para a formação de uma sociedade holística, tendo em vista que os indivíduos passarão a doar sangue para solução de um impasse nacional, aumentando o número de bolsas coletadas e consequentemente o olhar unificador, que vise o problema como um todo.       Em contrapartida, um sistema educacional arcaico vigente no país corrobora para não reafirmação dos valores éticos-morais, na medida que visam apenas a formação disciplinar dos alunos. Ademais, o governo se mostra ineficaz ao passo que não estimula a doação de sangue no país, que se mostra presente nos números de postos de coletas, insuficientes, bem como a falta de abordagem da temática nos serviços de saúde da nação.       Destarte, se faz urge a solução desses obstáculos que dificultam a doação de sangue no Brasil. O ministério da Educação deve instaurar disciplinas de formação cidadã nas escolas, para que alunos aprendam valores éticos-morais. Ademais, o Governo Federal deve aumentar o número de postos de coleta a fim de aproximar a população do tema, provando contrária às ideias de Bauman.