A Revolução Verde consistiu em usar a melhor tecnologia para produzir mais alimentos. Desse modo, desenvolveram os transgênicos, que são organismos geneticamente modificados, que produzem mais e possuem melhor resposta a fertilizantes e maior resistência a praga. Porém, apesar de aumentar a produtividade essas plantas podem trazer problemas de saúde para a população e ainda prejudicar o meio ambiente, com combinações de genes que nunca aconteceriam naturalmente na natureza. Dessa forma, a produção de alimentos que utiliza esses organismos modificados, ainda tem muito debate dos cientistas. Pois, de acordo com o site Biologia Total, em 2012 cientistas franceses fizeram um estudo a respeitos dos transgênicos, o qual consistia em alimentar uma parte da população de ratos com milho modificado geneticamente por dois anos, e com isso observaram que aqueles que alimentaram-se dele desenvolveram câncer. Logo, de acordo com Karl Marx, o modelo capitalista prioriza os lucros em detrimentos de valores, então podemos afirmar que muitas indústrias e produtores, utilizam essas plantas mesmo desconhecendo seus impactos negativos à saúde e ao meio ambiente, pois proporciona alto lucro. Ademais, um outro fator é a questão ambiental, porque como na teoria de Charlis Darvim sobre a seleção natural, o qual organismos mais adaptados sobrevivem, o mesmo está acontecendo com essas plantas de forma artificial. Já que, estão recombinando seus genes com os de bactérias, por exemplo, e dessa forma, selecionam-as e acabam, por conseguinte, com a variabilidade genética. Além disso, apesar dos produtores desses organismos, alegarem que precisam de menos agrotóxicos, não é isso que está acontecendo. Pois, elas eliminam as pragas comuns e seletam as resistentes e, dessa forma, precisam de mais fertilizantes, prejudicando assim o solo, segundo a Greenpleace. Portanto, para acabar com a dúvida que as pessoas possuem a respeito dos transgênicos é preciso que o Poder Executivo, em parcerias público-privada com empresas, forneça recursos, por meio de pesquisas, que possibilitem, por exemplo, o conhecimento sobre o efeito do consumo dos transgênicos no organismo humano. Para que, dessa forma, a população possa consumir ou não esses alimentos, sem se preocuparem com os riscos que podem ter a longo prazo. Além disso, também é necessário que o Poder Legislativo, faça uma maior fiscalização, por intermédio de leis mais rígidas, quanto aos seus impactos no ambiente, exigindo, a exemplo, plantio rotativo, que recupera o solo, e também que não misturem as plantações modificadas com aquelas que não são. A fim de que, assim garanta a variabilidade genética delas e que o solo não seja desgastado. Logo, com essas medidas os transgênicos não serão mais um problema para a população e nem para o meio ambiente.