A biotecnologia é um ramo da ciência onde seus estudos contribuem para a nossa melhoria de vida. Contudo, a transgenia nos organismos tem sido um tema de muito debate, pois, quais serão os limites dessas modificações genéticas e até onde nos fazem bem? Transgênicos são organismos que foram geneticamente modificados através de genes de outros seres vivos, que são implementados em seu código genético. Essa tecnologia foi de grande importância nos estudos, pois muitos cientistas defendem que através desse método, a fome não será um problema e muitas doenças terão e têm tratamentos. É de grande importância glorificar a transgenia em alguns tratamentos, como por exemplo, os diabéticos, pois a insulina presente no tratamento é transgênica. Todavia, esses organismos acabaram desencadeando alergias e resistência do corpo humano á alguns antibióticos e isso se deve, as diferentes proteínas que através dessas manipulações são criadas. Infelizmente, essa tecnologia cria efeitos inesperados em seus produtos, ademais temos também o desequilíbrio ecológico, que afeta cadeias alimentares. Um exemplo desse maleficio, é a inserção de genes mais resistentes aos agrotóxicos, e quanto mais resistentes forem as plantas, mais agrotóxicos elas iram receber e consequentemente, estaremos cada vez mais ingerindo uma má alimentação. Além disso, em 2017 começou um projeto de lei para que as empresas quais seus produtos tenham transgenia, retirem o “T” (indicador de produto que contém organismos geneticamente modificados). E no dia 17 de abril deste ano o tema foi ampliado ao senado. É importante salientar que o Brasil é o 2° maior produtor de OGM. Onde em 2012, segundo o Instituto de Defesa do Consumidor, 89% da soja, 76% do milho e 50% dos algodões plantados, tiveram seus genes modificados. Portanto, podemos ver o descontrole que os transgênicos tem ocasionado, e como o filósofo, Arthur Schopenhaeur disse: “O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar a sua saúde a qualquer outra vantagem”. Destarte, para que os consumidores possam saber que o produto é transgênico, para ter o livre árbitro de ter esse produtos em casa ou não, é importante a presença do símbolo “T”. Para isso, os meios de multimídias devem enfatizar de uma forma melhor, o projeto de lei que quer tirar o símbolo, logo, os consumidores poderão lutar pelos seus direitos. Não apenas, para que o assunto de transgenia seja de maior conhecimento para todos, uma forma lúdica de se passar é através de gamificação, onde os próprios estudantes, poderiam realizar jogos digitais com o tema, e para a realização de tal atividade eles teriam que estudar o assunto e como consequência as pessoas que iriam jogar aprenderiam.