Enviada em: 04/12/2018

De acordo com a ISAAA, o Brasil ocupa o segundo lugar no mundo entre os países que cultivam alimentos transgênicos (perdendo somente para os EUA), quase 90% do milho e da soja são geneticamente modificados. Outrossim, o consumo desses alimentos podem causar não somente danos à saúde, como também a perda da biodiversidade.   Com os avanços na era tecnológica, o ser humano passou a criar organismos geneticamente modificados com a finalidade de facilitar o cultivo de plantas, capazes de enfrentar mudanças climáticas; na criação de animais, frangos resistentes à gripe aviária e também na indústria farmacêutica, como pesquisas sobre algas que são capazes de inibir a replicação do HIV - o vírus da Aids. Os riscos dessa prática são presumíveis e imponderáveis, alguns desses, por serem resistentes à agrotóxicos (ou possuírem propriedades inseticidas), o uso contínuo de sementes transgênicas ocasiona resistência à ervas daninhas e insetos, que leva o agricultor a aumentar a dose de agrotóxicos ano após ano.  Ademais, outra preocupação para a saúde humana seriam o aparecimento (ou aumento) de alergias provocadas por alimentos geneticamente modificados; o aumento da resistência a antibióticos; e o aparecimento de novos vírus, mediante a recombinação de vírus "engenheirados" com outros já existentes.   Algumas consequências nocivas de novas tecnologias só poderão ser percebidas após muitos anos, entre as possíveis consequências, cientistas preveem o empobrecimento da biodiversidade, o que pode interferir negativamente no equilíbrio ecológico e na segurança alimentar. Como exemplo, a contaminação do solo e dos lençóis de água, devido ao uso intensificado de agrotóxicos. Os transgênicos estão sendo utilizados de forma indiscriminada na alimentação humana e animal, pois não foram feitos estudos suficientes que comprovem a sua segurança.   Em suma, a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), deve fiscalizar todo produto transgênico e realizar Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e do respectivo Relatório de Impacto no Meio Ambiente (RIMA), para que possamos avaliar os riscos à saúde e ao meio ambiente antes de sua liberação - conforme previsto na Legislação, entretanto a soja transgênica ainda não foi submetida a nenhum estudo desse tipo, porém está sendo cultivada no País indiscriminadamente.