Enviada em: 23/06/2017

O  Brasil ocupa, hoje, o segundo lugar no ranking de maior produtor de transgênicos do mundo. O desenvolvimento desses organismos reflete o interesse econômico de grandes corporativas em detrimento do meio ambiente, bem como expõe a risco a saúde humana, destacando-se como possível propulsor de uma crise sustentável.    Dentro desse contexto, insta salientar que a produção de organismos geneticamente modificados está, principalmente, ligada à ambição do homem aos seus rendimentos lucrativos. Nesse sentido, as consequências da transgênese vão desde o empobrecimento do solo, aparecimento de superpragas até a perda da biodiversidade, denotando o desprezo das empresas produtoras quanto aos impactos ambientais provenientes dessa prática. Sendo assim, a transgenia requer cautela e restrição, sob pena de que, em busca do desenvolvimento econômico, a humanidade trilhe um caminho contrário ao progresso sustentável.     Outro aspecto negativo dos transgênicos é o risco do seu consumo para a saúde dos homens. Nessa perspectiva, estima-se ser provável o surgimento de reações alérgicas, resistência a antibióticos e até mesmo o desenvolvimento de câncer, demonstrando tratar-se de uma técnica ainda pouco dominada , sendo capaz de trazer graves danos à regular qualidade de vida. Dessa forma, a censura da produção de alimentos geneticamente modificados destaca-se como alternativa preventiva, sendo um meio de por a salvo a saúde pública no país.       Logo, por todo exposto, verifica-se que, diante das incertezas da transgênese, cabe ao Estado vetar o seu comércio como forma de proteção da saúde e do meio ambiente. Desse modo, é necessário estimular a população ao consumo de alimentos balanceados com alta carga nutritiva através de desonerações fiscais e campanhas de conscientização dos benefícios de uma alimentação natural, tornando, por hora, desnecessário recorrer a alimentos geneticamente modificados.