Enviada em: 01/05/2018

É indubitável que a inclusão de pessoas com autismo é frequente ponto de preocupações, debates e aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época da Idade Média, quando os autistas ou pessoas que possuíam comportamentos semelhantes ao transtorno de desenvolvimento eram perseguidas, caçadas e mortas e, geralmente, a Inquisição executava a família toda do indivíduo autista, pois acreditavam que agiam assim devido a uma manifestação do demônio, a partir de então, hodiernamente, no âmbito Tupiniquim, o impasse persiste, visto que diversos sujeitos autísticos são desprovidos do meio social por causa do preconceito e da falta de respeito proveniente de uma visão medieval inclemente. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e a incipiência discriminatória expansoria mediévicas dificultam a resolução da questão.     Considerando-se a vasta miscigenação de raças, intolerância da sociedade em relação aos autistas, os quais são cada vez mais encontrados nos ambientes coletivos e a ausência de políticas públicas  e educacionais, a qual contribui para o descaso e a exclusão constante desses, é de grande percepção e naturalidade que os responsáveis e os profissionais de saúde, atualmente, abriguem extensa pluralidade e reivindicação no que se refere as pessoas com transtornos de prosseguimento comportamental, posto que é possível afirmar que o corpo social menospreza o autismo pelo fato de não saber lidar e conviver com esses cidadãos, os quais tão pouco possuem auxílio no meio escolar e oportunidades no contexto sociável de se comunicar e interagir.    A Biologia nos mostra com Charles Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Nesse ínterim, é importante ressaltar que o segmento coletivo precisa relacionar-se com autísticos, assim como, os próprios portadores da síndrome autista com o propósito de gerar possibilidades de aprendizagem, além de formalidade e tolerância, pois a incorporação é necessária para que as diferenças serem aceitas e lidadas.    Convém, desse modo, ao Ministério da Educação implantar, com o auxílio de psicólogos e psiquiatras, uma disciplina de orientação educacional para estudantes autistas nas faculdades de licenciatura e pedagogia para os acadêmicos para que, dessa maneira, esses saibam ensinar e lidar com os sentimentos e até agressividade desses alunos. Ademais, a Secretária de Educação de cada Estado deve promover, com uma parcela dos impostos estaduais, palestras com doutores em sociologia e com psicólogos nas escolas para que os estudantes sejam informados sobre o autismo e de como essas pessoas que o possuem merecem inclusão em todos os espaços sociais. Afinal, um país tão influenciado pelo preconceito hediondo da Idade das Trevas é digo de respeito entre todos os cidadãos.