Enviada em: 01/05/2018

A inclusão social de pessoas com autismo no Brasil é um grande desafio para a sociedade hodierna, principalmente por conta da incompreensão desse assunto. Essa inexperiência com o tema resulta na exclusão social vivenciada por esses indivíduos, que muitas das vezes são taxados como ''anormais'' ou ''mentalmente atrasados'', quando na verdade não são. Essa segregação pode ser observada em diversos âmbitos sociais, como no trabalho e na escola, por exemplo.   A sociedade vê o autista como alguém de intelecto inferior, e por conta disso o exclui socialmente. No entanto, esse pensamento prova-se equivocado, uma vez que, na maioria dos casos, a maior dificuldade do autista concentra-se na apenas na comunicação. Na série americana ''The Good Doctor'' é possível ver a ocorrência dessa discriminação, pois conta a história de um médico autista que busca provar que é tão intelectualmente capaz quanto os médicos considerados ''normais''. Ao longo da trama, ele prova-se mais capacitado do que todos os médicos que o subjugaram, apesar de sua comunicação debilitada.   Além disso, uma outra causa da exclusão social sofrida pelo indivíduo autista apresenta-se no fato de a população não saber lidar com quem sofre dessa síndrome; afinal, é comum agir com ignorância diante daquilo que não se tem conhecimento. Isso fica evidente, por exemplo, nas escolas que não abordaram o tema autismo com as crianças e estas, por falta de instrução, evitam contato com os colegas que têm essa síndrome por não saberem como agir.  Diante do exposto, fica evidente que medidas precisam ser tomadas para resolver a problemática supracitada. É essencial que o Ministério da Educação implemente palestras e discussões obrigatórias sobre o autismo em colégios e faculdades, a fim de desmistificar o assunto para a população brasileira e, com isso, aumentar a inclusão social. Quem sabe, assim, uma sociedade mais empática e menos exclusiva deixe de ser uma utopia para o Brasil.