Enviada em: 02/05/2018

Em Esparta, uma das cidades da Grécia Antiga, as crianças recém- nascidas que apresentassem algum tipo de deficiência eram jogadas do alto de um monte chamado Taigeto. Atualmente, no Brasil não é diferente, os autistas são negligenciados na educação escolar. Essa problemática ocorre devido ao preconceito de outros alunos e ao despreparo dos docentes. Dessa forma, faz-se necessário promover discussões sobre o tema que objetivem uma solução       Primeiramente, existe um sentimento de repulsa para com os autistas no ambiente escolar brasileiro. De acordo com o sociólogo francês Emille Durkheim, a sociedade impõe certos padrões comportamentais aos indivíduos e se esses não se adequarem a essa situação, os mesmos são alvos de discriminação. É isso que ocorre, por exemplo, com crianças com dificuldades de interação social e comunicação verbal. Sendo assim, é imprescindível desenvolver estratégias para combater esse mal que assola diversas famílias e seus filhos  .       Outro aspecto importante é o ineficiência dos profissionais da educação na ministração de atividades adequadas para os autistas. Isso acontece porque os professores tiveram uma formação docente precária, muitas vezes através de cursos a distância ,e com isso dificultam o processo de aprendizagem das crianças com necessidades especiais. Como consequência disso, segundo o Ministério da Educação(MEC), em 2010, só cinco por cento das crianças deficientes que entram na escola chegam ao ensino médio.       Pode-se perceber, portanto, que os indivíduos com autismo ainda enfrentam barreiras no âmbito educacional. Logo, torna-se imperativo, que o Ministério da Educação(MEC) promova palestras com psicólogos e psicopedagogos que abordem a temática da educação inclusiva e adaptação curricular visando a melhor orientação desses professores em sala de aula. Por fim, a negligência espartana não deve ser repetida no Brasil, pois com novas ações objetiva-se chegar a caminhos diferentes.