Enviada em: 04/05/2018

Logo após a Segunda Guerra Mundial, - depois de muitos conceitos atribuídos ao caso - o autismo não era tratado pela fonte biológica, mas sim pelo transtorno que a doença era capaz de causar à uma sociedade, logo, de uma forma leiga, o autismo referia-se a um transtorno cerebral advindo apenas de países étnico-raciais pobres. Claramente, a inclusão social ainda é um desafio principalmente para o Brasil, um país de atualizações tardias e "secundárias", desse modo, é uma temática que difunde vários dilemas que precisam ser debatidos.  Mediante situações cotidianas, o autismo causa impacto não só na idealização como na vivência de algumas pessoas. Muitas mães ou famílias, por exemplo, chegam a abandonar crianças com essa individualidade, visto que inúmeros fatores são difíceis de serem realizados devido ao transtorno de desenvolvimento que acaba prejudicando a capacidade de interação e comunicação. Desse modo, as dificuldades propostas em alguns casos são: falta de qualquer tipo de comunicação, crises repentinas, inflexibilidade em comportamentos, problemas de organização e planejamento, além de terem tendências mais altas à depressão e ansiedade. Conforme o pensamento de Karl Marx, "não é a consciência do homem que determina o ser, mas ao contrário, o ser social determina a consciência", é possível refletir, diante de um modo social, sobre a questão inclusiva no Brasil, onde o preconceito ainda existe acerca de qualquer anormalidade funcional, mesmo com lei ativa e data criada para conscientização. Além disso, a educação dos autistas pode ser consideravelmente proveitosa, visto que alguns deles têm uma ótima capacidade de memória, e em alguns casos, podem ser mais inteligentes do que a média. Se a sociedade como um todo percebesse a importância e o quão produtivo pode ser a criação de um autista avaliando até mesmo os desafios e dificuldades, a convivência com o próximo - principalmente com qualquer tipo de deficiência -, tornaria-se muito mais apreciável. Tendo em vista que a população autista atinge cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil e que a doença é mais comum do que AIDS e câncer em crianças, é imprescindível que o Ministério da Saúde promova clínicas médicas em locais mais pobres no intuito de diagnosticar crianças o mais cedo possível visto que quanto mais rápido, melhor chances de recuperação; que professores e pedagogos, não somente de forma profissional, mas humanitária, não estimulem a diferença perante os outros, afinal, o sentimento de igualdade e inserção social permitem uma melhora no estado de saúde, e que famílias conscientizem-se vendo palestras na internet ou programas de saúde, buscando o conhecimento sobre o assunto, tornando-se assim pilares para a educação e crescimento saudável do autista.