Enviada em: 05/05/2018

É possível afirmar que muitos brasileiros são autistas, cerca de 2 milhões de pessoas, sendo mais comum em crianças. A síndrome ainda é um assunto pouco debatido, o que causa a exclusão dessas pessoas na sociedade. Com isso, deve-se analisar como a escola e poder público podem contribuir para tal.        Apesar da inclusão começar dentro de casa, a escola é um lugar muito importante para o desenvolvimento do individuo autista. Portanto, existe uma grande dificuldade na integração entre eles, porque muitos sofrem preconceito e exclusão da parte dos outros alunos, os quais não tiveram uma conscientização escolar. Mesmo já existindo uma lei que diz que a escola deve estar preparada, acontece o oposto. Em decorrência disso, a escola não consegue contribuir para o desenvolvimento por não ser preparada para incluir essas pessoas.           Além disso, nos dias de hoje, o diagnóstico ainda é impreciso, e nem mesmo um exame genético que confirma a síndrome. Mesmo com essa fragilidade, o órgão público deve atender as necessidades de saúde da pessoa autista, de acordo com a lei. A intervenção dos mesmos deve começar cedo, com tratamentos e acompanhamento, mas isso muitas vezes não é oferecido na saúde pública. Em consequência disso, a intervenção se torna tardia, e dificulta o progresso do individuo.        Torna-se evidente, portanto, que a inclusão de pessoas autista no Brasil deve ser revisada. Em razão disso, o poder público deve implantar projetos, como palestra, nas escolas com o acompanhamento de um psicólogo, para conscientizar as outras crianças. É fundamental também os autistas terem o acompanhamento e auxílio de profissionais, como o psicólogo e fonoaudiólogo, não só nas escolas, mas também nas centros de saúde da sua cidade. Dessa forma, o Brasil pode avançar na inclusão do autista, dando mais atenção para o problema.