Muito se discute acerca da inclusão dos autistas no Brasil, sendo esses, segregados e marginalizados na sociedade. Isso ocorre devido não só ao preconceito sofrido e a escassez de oportunidades, mas também pela falta de estrutura para acolher pessoas com tais deficiências. Os autistas, assim como o restante da população brasileira, devem possuir os mesmos direitos. De acordo com pesquisas feitas pela Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil, 48% dos autistas estão fora da escola, contribuindo assim para baixos índices de empregabilidade, uma vez que é na escola em que se formam profissionais. Por serem considerados incapazes de realizar as mesmas tarefas que os demais, os autistas acabam sendo excluídos do mercado de trabalho, não adquirindo as mesmas oportunidades que os outros. Apesar da legislação e das politicas publicas, ainda ha uma falta de cumprimento dessas leis, visto que ao frequentar empresas, instituições de ensino, etc, é raro visualizar a presença de pessoas com autismo. Nas escolas em geral, pode-se verificar uma falta de capacitação de profissionais para lidar com pessoas autistas, alem de não possuírem estrutura necessária para acomoda-las, causando assim uma ausência de suporte e um sentimento de não pertencimento por parte dos autistas. Alem disso, nas instituições de ensino, existe um preconceito praticado por outras crianças, resultando numa exclusão e rejeição. No filme Meu nome é Radio, pode-se ver o preconceito vivido por um autista, sendo rotulado e marginalizado pelas demais pessoas. Dessa forma, os autistas devem participar ativamente das atividades praticadas pela população, não podendo ser excluídos e deixados de lado. As escolas, em primeira mão, devem garantir o aprendizado dos autistas, alem de desenvolver nos demais alunos uma ação de acolhimento e consciência contra o preconceito, por meio de atividades interativas, e as famílias devem ensinar aos seus filhos que todos são iguais e possuem os mesmos direitos. Somente assim, o problema da inclusão será resolvido.