No seriado norte-americano Atypical, mostra o dia-a-dia de um rapaz autista e da sua família em relação ao transtorno, e também como um individuo autista pode ser inserido na sociedade de uma forma eficiente e ter uma vida normal. Todavia, na sociedade brasileira é visto que existe uma exclusão dos direitos referente aos portadores de autismo, o que também revela um preconceito. A priori, devemos destacar que no Artigo 2 da lei 12.764 assegura os direitos, proteção e o papel da comunidade para melhorar a qualidade de vida do cidadão autista. No entanto, essa política pública não é eficiente na inclusão, pois além de não possuirmos escolas e profissionais preparados para receber esse tipo de aluno, acaba sendo negado a educação de qualidade, sendo assim, contradiz o Artigo 205 da Constituição Da República Federativa que ressalta a educação como um direito de todos. Como consequência disso é a pouca inclusão de autistas no mercado de trabalho e a falta de oportunidade para a ascensão financeira, destacando que em uma sociedade capitalista é fundamental para qualidade de vida a ascensão social. Além do mais, pouco é abordado o Transtorno de Espectro Autista e suas variações, inclusive, é importante salientar que existe um estereótipo de que todo autista é agressivo e incapaz de desenvolver suas habilidades comunicativas e intelectuais o que deixa evidente o preconceito, dificultando inclusão e o respeito. Portanto, são necessárias mudanças para intervir no problema. Para garantir o direito de acesso à educação, o Ministério da Educação (MEC) deveria elaborar um projeto em escolas públicas e privadas, no ensino fundamental e médio cujo o objetivo fosse implantar dois professores especializados em educação com deficientes autistas, ademais, também poderia criar uma palestra dada por profissionais da saúde em escolas sobre como é possível um autista levar uma vida normal. O MEC, também poderia aumentar o número de cotas para autistas em universidades públicas e concursos para aumentar a inclusão no mercado de trabalho.