Enviada em: 10/05/2018

O artigo " A psicopatia autista na infância" escrita pelo psiquiatra e pesquisador austríaco, Hans Asperger, descreveu o comportamento e habilidades em crianças que apresentavam deficiências sociais graves, como: a falta de empatia, baixa capacidade de fazer amizades, conversação unilateral , entre outras.São um dos fatores que dificultam a inclusão de indivíduos portadores da Síndrome de Asperger ( autismo), por apresentarem comportamentos diferentes em meio a sociedade que não está preparada para lidar com esse tipo de inclusão, o que acaba sendo um problema.   Em 1908 Eugen Bleuler, psiquiatra suíço usou pela primeira vez o termo " autismo" para descrever um grupo de sintomas que relaciona à esquizofrenia.A palavra tem raízes do grego " autos". Há grande necessidade de serviços terapêuticos e educacionais para indivíduos autistas. Os sistemas educacionais e os serviços sociais por exemplo, tem capacidade muito limitada para oferecer os recursos necessários para educar indivíduos autistas de qualquer idade e para tratar dos problemas enfrentados por eles.   No Brasil, a principal lei que assegura a inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais no espaço escolar, é a LDBEN ( Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Porém, mesmo diante de todas as leis e debates que asseguram essa inclusão, ainda falta muito para que de fato ela aconteça.Segundo a lei, a escola deve adequar tanto o seu espaço físico, bem como o currículo, para que possa receber crianças com deficiências, o que em geral, não acontece, ou quando acontece, é de forma falha.   Em virtude dos fatos mencionados, faz-se necessário a participação dos pais, juntamente com a escola, pois juntos, esses dois espaços sociais, de convívio frequente do autista, conseguem estabelecer diálogo e, encontrar medidas para uma educação positiva.O desafio é construir e por em prática no ambiente escolar uma pedagogia que consiga ser comum ou válida para todos os alunos da classe escolar, porém capaz de atender os alunos cujas situações pessoais e características de aprendizagem requeiram uma pedagogia diferenciada.Tudo isto sem demarcações, preconceitos ou atitudes nutridoras dos indesejados estigmas.Ao contrário, pondo em andamento na comunidade escolar, uma conscientização crescente dos direitos de cada um.