Enviada em: 15/05/2018

No Brasil, a dificuldade de inclusão de crianças e jovens autistas ainda é um componente atual na sociedade. Nesse cenário, nota- se o despreparo de profissionais educacionais e da população em geral. Somado a isso, figura o escasso incentivo proporcionado pelo Governo na questão de saúde pública.       Segundo a Organização das Nações Unidas, cerca de 70 milhões de pessoas possuem autismo no mundo, essa proporção chega a 2 milhões no Brasil. Apesar desse alto índice, é possível notar que escolas e instituições de ensino não possuem o preparo ideal para lidar com esse tipo de situação, deixando, desse modo, as crianças isoladas e os jovens deslocados. A dificuldade de encontrar profissionais capacitados e a rejeição desses alunos por causa do seu comportamento incomum são os principais problemas. Ademais, a falta de informação da população acerca da síndrome contribui para a exclusão de jovens e adultos da sociedade,  dificultando o seu acesso ao mercado de trabalho.       Outrossim, a dificuldade em diagnosticar crianças com autismo é um desafio a ser suprimido, já que esbarra na falta de incentivo governamental e na falta de informação populacional, podendo atrasar os progressos no desenvolvimento e tratamento dos pacientes. Desse modo, é necessário subsídio às pesquisas na área e a implementação de políticas de saúde pública pelo Governo, que visem acelerar esse processo tornando-o menos doloroso e angustiante.       Fica clara, portanto, a intervenção do Governo Federal por meio de campanhas midiáticas que esclareçam e informem a população sobre o autismo. Já às escolas e instituições, cabe a realização de fóruns educativos e cursos de especialização  para docentes acerca da síndrome. Dessa forma, será possível tornar a inclusão dessas crianças e jovens em realidade no Brasil.