Enviada em: 18/05/2018

A Declaração Universal dos Direitos Humanos – promulgada em 1948 pela ONU – assegura a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar social. Entretanto a discriminação e a marginalização dos autistas impede que essa parcela da população usufrua desse direito internacional na prática. Com efeito, evidencia-se a necessidade de promover a inclusão dessa parcela na sociedade brasileira.     Kant dizia que, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Seguindo essa linha de pensamento é possível atentar-se ao fato de que apesar dessa doença atingir um número expressivo, a falta de informação faz que seja criado um estigma, resultando na marginalização dos autistas.       De acordo com Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Dessa maneira análoga, é possível notar que, a falta de políticas públicas de inclusão quebra essa harmonia, haja visto que doenças menos comuns como AIDS e diabetes são mais corriqueiramente debatidas em escolas e na mídia.       É evidente, portanto, que há entraves para a inclusão de autistas no brasil. Mandela sustentava a ideia de que a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo, portanto, para mudar essa realidade é necessário que o MEC ministre nas escolas, palestras relacionados a esse tema, com médicos e professores afim de evitar casos de exclusão e discriminação. Como ja dito por Helen Keller, o resultado mais sublime da educação é a tolerância.