Enviada em: 18/05/2018

O autismo, assim como tantas outras síndromes no Brasil, é pouco ou não discutido nas escolas brasileiras, entretanto, essa condição se diferencia devido ao número de autistas ser superior a um milhão. Em primeiro lugar, o autismo é uma condição bastante delicada, principalmente nos ambientes escolares, além das dificuldades de diagnóstico e preparo dos professores e alunos ao presenciarem um estudante desse porte.          Biologicamente, o autismo é uma condição que afeta principalmente os homens, suas principais características incluem a dificuldade de interação social e a expressão de emoções, podendo ser confundido com retardo mental, síndrome de Touret ou hiperatividade; para essas pessoas os sons são bem evidenciados e vão se acumulando na mente e os deixando perturbados, por isso, muitos adquirem tiques como estalar os dedos ou bater palmas para ‘’organizar os pensamentos’’.        Visto isso, os ambientes escolares estão longe de ser um ambiente estimulante para os autistas, muitas vezes com muito barulho e podem acarretar em comportamentos indesejados, e com os professores não habituados a esse tipo de situação, a integração desses estudantes nas escolas é um enorme impasse.         Portanto, é preciso que a secretaria de educação de cada estado, incentive a criação de espaços especiais para esses alunos com professores capacitados e apoio psicológico adequado, é preciso, portanto, que palestras sejam dadas nas escolas anualmente sobre o autismo, assim, os professores ou mesmo os estudantes estejam mais preparados caso evidenciem os sintomas, além disso, proporcionar ambientes calmos, como uma biblioteca acessível aos alunos exista em todas as escolas e universidades, com regras rígidas sobre a manutenção do silêncio.