Enviada em: 22/05/2018

País do "faz de conta"       No Brasil, o início do processo de inclusão de autistas foi tardio, tendo uma lei que garantia seus direitos somente em 2012. Com isso, muitas pessoas com essa síndrome sofrem não só para concluir todo o ciclo escolar regular, mas também, posteriormente, se inserir no mercado de trabalho.       A priori, deve-se dar devida importância ao bullying sofrido por alunos deficientes no âmbito escolar. Segundo o filósofo Immanuel Kant, "O homem é aquilo que a educação faz dele", tendo como base essa máxima, os contantes casos de bullying, que causa expressiva ocorrência de evasão escolar, prejudica a vida adulta do indivíduo, afastando-o do convívio com a sociedade.       Por conseguinte, a busca por emprego torna-se um caminho tortuoso. Infelizmente, sem desenvolver suas capacidades, autonomia e interação social, a inserção no mercado de trabalho fica comprometida, uma vez que precisam atender as exigências determinadas pelas empresas, que estão cada vez mais criteriosas.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema. O Ministério da Educação deve implantar o Método KiVa, técnica finlandesa que foca nas pessoas que presenciam o bullying e apoiam essa atitude. Essa estratégia conta com aulas especiais sobre valores morais e empatia, além de uma equipe de alunos que monitora casos de bullying na escola. Desse modo, a lei de 2012 surtirá efeito na realidade dos autistas brasileiros.