Enviada em: 27/05/2018

Influenciado pelas ideias iluminista, o filósofo inglês John Locke, acreditava que o Estado tinha o deve de garantir direitos essenciais a todos os cidadãos. Contudo, é possível afirmar que o direito a inclusão de pessoas com autismo, ainda não é totalmente assegurado no Brasil. Nesse sentido, compreender os desafios da inclusão deste grupo representa vital importância para o país.       Em primeira análise, apesar da existência da Lei nº 12.764, que assegura a proteção dos direitos das pessoas com transtorno do espectro autista, o país ainda não cumpre a aplicabilidade da Lei, de acordo, com o doutor Drauzio Varella, mesmo a pessoa com diagnóstico confirmado de autismo, não recebe de imediato auxílio ao tratamento, é necessário que a família recorra a justiça para obter atendimento,  situação esta, que assevera a falha do estado e corrobora para a exclusão deste grupo no seio social.       Do mesmo modo, segundo pesquisa realizada pelo jornal" O Globo", apenas 25% de alunos autistas conseguem ingressar na rede escolar, e quando conseguem não há salas especiais e nem professores habilitados para atender a esta classe. Consequentemente, o processo de ensino aprendizagem que  seria  um dos passos da socialização torna-se falho e não cumpri o papel social.       Em suma, em consoante ao pensamento de Locke, afim de amenizar esse impasse, o Ministério da Saúde,  deve ampliar o atendimento através da rede SUS, e criar mais Centros integrado de atendimento e apoio ao autista, com equipe multiprofissional da saúde, como psicoterapeutas,  equipe educacional, professores, psicopedagogos, juntamente com os familiares. Neste local,  deverá ser desenvolvido projetos de capacitação contínua por meio de palestras, debates e troca de experiência de professores, país de crianças com autismo e adultos acometido da doença. A fim de, melhorar a qualidade de vida e a integraçao desse grupo junto a sociedade.