Enviada em: 20/06/2018

Tente mover o mundo - o primeiro passo é mover a si mesmo. A declaração do filósofo e matemático Platão nos permite refletir como a inclusão de pessoas com autismo representa um desafio a ser enfrentado de forma mais organizada pela sociedade brasileira. Isso evidencia não só pelo preconceito ainda existente na sociedade como também pela negligência do poder público perante essa problemática.   Segundo Albert Einstein é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. Nesse sentido, a ONU estima que exista cerca de 2 milhões de brasileiros com autismo e possivelmente eles já sofreram algum tipo de descriminação social. Conforme, é ingênuo acreditar que uma população em constante evolução se enfatize do problema do próximo sem conhecer a realidade da síndrome que afeta a comunicação  e o comportamento físico e psicossocial.  Outrossim, o desafio da inclusão de pessoas com autismo, destaca-se um problema inerente. Tendo em vista que, assim como no plano cartesiano Platão entendia que a sociedade era a razão entre duas variáveis: o tempo e o espaço. Dessa forma, é pueril acreditar que os impostos governamentais estejam sendo distribuídos de forma mais organizada em prol do desenvolvimento humano e social dos brasileiros. Paralelamente, ao passar do tempo as informações deixada por Einstein ainda são presentes em épocas totalmente distintas, fortalecendo um problema que ultrapassa gerações.   A inclusão, portanto, trata-se de um problema difuso. Entretanto, cabe às escolas e às famílias educarem às crianças para que, desde cedo, aprendam que têm o direito de seguir suas escolhas, mas que devem ser tolerantes e respeitar a diferença do outro. Ademais, é necessário a criação de campanhas midiáticas governamentais de conscientização, com o apoio da imprensa socialmente engajada, e a divulgação destas pelos diversos meios de comunicação. Deste modo, desprenda-se de certos tabus e não viva a realidade dos sonhos, assim como na alegoria da caverna de Platão.