Enviada em: 24/05/2018

Segundo o filósofo Aristóteles, "A política deve ser utilizada, de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade". No entanto, tratando-se do Brasil, o mesmo falha logo que o equilíbrio citado é afetado devido à dificultosa inclusão de pessoas com autismo no país. Essa problemática possuí como causas um preconceito pétreo e a ineficácia na gestão do legislativo brasileiro.   Primeiramente, indivíduos considerados diferentes tendem a sofrer uma grave invisibilidade social por conta de discriminações. Porém, tal atitude é, além de desrespeitosa, crítica visto que qualquer cidadão é pertencente à nação na qual vive independente de suas divergências. Outrossim, o autismo é uma doença muito pouco estudada e, portanto mal compreendida proporcionando assim uma maior margem para o preconceito.    Ademais, no mundo, a ONU estima que existam mais de 70 milhões de pessoas com autismo dos quais 2 milhões são brasileiros. Ainda assim, tal grupo é ignorado pelo falho sistema legislativo do Brasil uma vez que instituições educacionais não são obrigadas pela lei a estarem preparadas para receberam estudantes autistas ou, até mesmo, possuírem profissionais especializados para os mesmos. Sendo assim, um grande atraso e prejuízo na educação e desenvolvimento de tais indivíduos.    Com intuito de amenizar a situação vigente é necessário que, por via dos meios de comunicação sejam compartilhadas maiores informações sobre o autismo tanto sintomas quanto tratamentos a fim de cessar o preconceito pétreo existente. Além disso, é de extrema importância que haja uma parceria entre o Ministério da Educação e o Poder Legislativo com objetivo de criar um projeto de leis no qual se faça obrigatória a aptidão das escolas e universidades de receberem indivíduos autistas a fim de incentivar e auxiliar o crescimento e igualdade de oportunidades  entre cidadãos. Por conseguinte será possível construir um Brasil mais equilibrado e justo.