Enviada em: 01/06/2018

Num país onde há datas e campanhas que lembrem a importância da impulsão de pessoas com autismo, é aterrorizante o crescente número de impunidade diante tal assunto, hodiernamente. Sendo que autoridades e agentes de instituições de ensino não cumprem o seu papel civilizador. Por conseguinte, o Estado falha em prestar apoio a estes, agravando ainda mais o problema.          É importante ressaltar que em âmbito de socialização e inclusão, a escola é o principal órgão desses movimentos. Porém, por mais que Aristóteles, na antiguidade, afirmasse que os cidades é o próprio ´´animal político`` que nascem para viver em sociedade, a não aceitação do diferente gera exclusão mútua nesse contexto. Desse modo, ao encaixar seres autistas em ambientes comuns, com pessoas normais, além de não interagirem se afastam desses. Além disso, se nega a discussão sobre o assunto em salas de aulas, evitando debates sobre as consequências desses na sociedade, retratando apenas o significado da doença. Tal fato tem gerado o crescimento do número de autistas que não são aceitos aumentando cada vez mais a transparência destes. Isso é bem ilustrado nos dados elaborados pela OMS (Organização Mundial da Saúde),em que mostrou que no Brasil há mais de 2 milhões de pessoas com essa doença e que mais da metade se encontram em situação inadequada.           A Constituição Federativa da República do Brasil e a Carta Magma emanam os direitos essências à pessoa humana. Assim, qualquer ato de injúria ou difamação perante a população e a não prestação de apoio advinda do Governo Federal é dado como ilegal, visto que são considerados clausulas pétreas. Dessa maneira, o Estado por não intervir de maneira direta, de modo a impor investimentos em pesquisa e ações sociais de inclusão, e por mais que exista órgãos de ajuda como o ABRA( Associação Brasileira de Autismo), este mostra-se ineficiente, tendo assim a quebra do contrato social –pacto entre governo e sociedade- elaborado por Thomas Hobbes.            Fica evidente, portanto, que medidas urgentes devem se tomadas para combater os desafios da inclusão de pessoas com transtorno do espectro autismo (TEA). Assim, cabe ao Ministério da Saúde, junto ao da Educação e o da Cultura promover movimentos de inclusão dessas pessoas, através de palestras com profissionais em escolas como meio de explanação de conhecimento sobre o assunto, e às pessoas com TEA promover consultas cronológicas com agentes sócias e psicólogos, promovendo maior e melhor diálogo entre estes e pessoas normas. Só assim as chances de alcançar a cidadania pragmática é legítima e plural.