Enviada em: 01/06/2018

A inclusão social consiste em oferecer oportunidades iguais de acesso a bens e serviço a todos, a sociedade brasileira, no entanto, apresenta grandes desafios para portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA) se incluírem no contexto social vigente. É primordial ressaltar que o tratamento do autismo no Brasil não é acessível para uma grande parte da população por ser considerado caro, desse modo, muitos portadores desse tipo de transtorno acabam por não ter acesso a um tratamento adequado atrapalhando seu desenvolvimento.  Sabe-se que, o autismo prejudica a capacidade de comunicação de um indivíduo, que consequentemente encontrará dificuldades em se socializar, e tais complicações podem se agravar caso não seja feito um tratamento adequado, para desenvolvimento da fala, da capacidade de interação e uma melhor percepção de mundo.   No Brasil existem cerca de duas milhões de pessoas portadoras do TEA, e é preocupante a estimativa de que menos da metade deste número tenha realmente acesso a recursos terapêuticos necessários para um bom desenvolvimento, visto que, o SUS ( Sistema Único de Saúde) não tem estrutura suficiente para tratar dessa questão.  É evidente, portanto, que há entraves para que os autistas tenham acesso ao tratamento adequado limitando suas capacidades de comunicação, o que os afasta crescentemente da sociedade. Para reverter essa problemática, na perspectiva de uma país cada vez mais inclusivo, cabe ao governo disponibilizar verba às entidades públicas de saúde, para que nestas possam existir recursos e estrutura suficiente para tratar casos de TEA, e através dessa acessibilidade aproximar os autistas da sociedade.