Enviada em: 24/05/2018

Ao longo do desenvolvimento coletivo brasileiro, diversas doenças afetaram o equilíbrio social sendo necessárias mudanças em vários âmbitos para solucionar tais problemas. Dessa maneira, as dificuldades encontradas na inclusão de indivíduos com autismo no país vem requerendo uma atenção especial por parte da sociedade, de modo que, tanto a falta de assistência pública quanto a escassez de profissionais funcionam como propulsores para o aumento das adversidades.          É indubitável que o Estado tem a força maior para proporcionar para seus cidadãos uma melhor qualidade de vida e acesso a diferentes serviços. Desse modo, a falha vigente no Brasil, se dá pelos poucos recursos em auxílio ao portador da síndrome. De acordo com dados do governo, apenas em 2012 alguns direitos mais básicos dos autistas passaram a ser assegurados por lei, na qual esse avanço ainda é insuficiente para suprir as necessidades de tal minoria.          Outrossim, vale salientar, o baixo efetivo de especialistas envolvidos em pesquisas e tratamentos de pessoas com autismo acaba promovendo barreiras no campo social. Segundo o psiquiatra e professor da USP Dr. Estevão Vadasz, a problemática começa ainda na formação médica, na qual a pediatria não tem disciplinas voltados ao tema. Sendo de suma importância para o tratamento o diagnóstico precoce.            Fica claro, portanto, a emergência de transformações para se alcançar harmonia em relação a grupos autistas. Logo, o Poder Público, por meio do Legislativo, efetivar leis de assistências médicas na qual por meio da criação de centros especializado no assunto possam disponibilizar tratamento gratuito e de fácil acesso. Juntamente com as universidades públicas, ampliar o número de vagas e introduzir na composição médica, em especial a pediatria, especialidades referentes ao autismo, para que ao longo da carreira possa se obter um profissional qualificado para eventuais casos. Sendo assim, irá superar as barreiras encontradas por essa categoria.