O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma anomalia genética que causa estorvo comunicativos e comportamentais em um indivíduo. No Brasil, os autistas sofrem uma marginalização que, de fato, impede o direito da cidadania. Ademais, nota‐se que os mecanismos essenciais para a integração social, como a conscientização pública e o apoio do governo por meio do atendimento de médicos qualificados para o diagnóstico, estão ausentes na sociedade. Os conhecimentos acerca do TEA fogem da comunidade, os cidadãos não sabem a maneira certa de agir quando estão ao lado de autistas, logo, surge espaço para a discriminação dessa minoria. No momento em que a sociedade se conscientizar a respeito da realidade do autismo, o princípio de Immanuel Kant, Imperativo Categórico, poderá‐se‐á ser colocado em prática, pois as ações das pessoas terão como finalidade a humanidade. Outrossim, as entidades governamentais, como Ministério da Saúde, são negligentes em apoiar as famílias que têm membros autistas, pois, verifica‐se a ausência de profissionais especializados no diagnóstico da doença. Dessarte, quando minorias são subjugadas e têm os direitos em falta, como o acesso à saúde, a sociedade não se torna coesa e em pleno funcionamento, assim como afirma Durkheim. Mesmo que a Lei Nº 12.764 garanta o atendimento às pessoas com TEA, essa iniciativa não é colocada em prática, pois não há médicos específicos no tratamento da doença. Evidencia‐se, portanto, que os preconceitos entorno do autismo corroboram para a marginalização social, logo, medidas eficazes são necessárias. É dever dos Ministérios da Saúde e Educação, através da união de seus poderes, acrescentarem à graduação das universidades o ensino especializado do autismo para os médicos, para que, dessa maneira, possam oferecer um bom treinamento de atividades cognitivas aos indivíduos. Por outro lado, as organizações midiáticas, por meio de programas televisivos, podem trazer curiosidades e conhecimentos sobre o TEA para a população, objetivando a conscientização informacional.