Enviada em: 26/05/2018

Mulheres. Negros. Gays. Inúmeros são os grupos que enfrentam diversos desafios para se incluir, de fato, na sociedade brasileira. Porém, a situação se agrava quando o grupo em questão é o dos autistas, pessoas que possuem maior dificuldade em se expressar e lutar por seus devidos direitos como cidadão.    Visto que o distúrbio, que costuma ser identificado entre um e três anos de idade, afeta a comunicação a capacidade e a adaptação da criança. O que fortalece os dizeres do ex senador Flávio Arns: "é urgente que se criem mecanismos de estímulo às autoridades no sentido de implementarem políticas de saúde pública para o tratamento e o diagnóstico do autismo e, também, de apoio às pesquisas na área". Principalmente em um país que possui cerca de dois milhões de pessoas portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA).  Além disso, é necessário que a sociedade se sensibilize mais com o autismo, entendendo como o distúrbio se apresenta e como lidar com ele. Semelhante ao que aconteceu com a síndrome de down, apesar de ainda haver indivíduos leigos quanto ao assunto, o conhecimento e aceitação do caso é maior. Entretanto, não será apenas um dia (2 de abril, dia mundial da conscientização do autismo) que fará com que as pessoas parem realmente para pensar, refletir e entender sobre o tema, é preciso maior engajamento social.    Percebe-se, portanto, a necessidade de agir frente a este problema. Dessa forma, é indispensável que ONGs, ligadas aos direitos humanos, se atentem a essa situação e cobrem do Governo a implementação do tratamento e do diagnóstico de autismo como também, pesquisas sobre o assunto, por meio de muitas manifestações nas redes sociais e propagandas, afim de garantir uma melhor cidadania para os autista. É fundamental, também, que a mídia ajude nessa batalha, trazendo em suas novelas mais personagens com autismo, demonstrando para a sociedade, por meio da arte, como é a realidade da pessoas portadoras do distúrbio.