Enviada em: 26/05/2018

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, hoje, existe um caso de autismo a cada 110 pessoas. O autismo é uma doença muito difícil de ser diagnosticada, apesar dos grandes avanços da tecnologia na área da saúde. No Brasil, são em torno de 2 milhões de pessoas com esta síndrome. Nesse sentido, tanto o governo como a sociedade, devem promover formas de inclusão e combater o preconceito, uma vez que os autistas, sendo cidadãos, já tem seus direitos de inclusão assegurados pela Constituição Cidadã de 1988.   Deve-se pontuar que o auxílio a pessoas com algum tipo de deficiência no Brasil é muito deficitário. Apesar da quantidade expressiva em nosso país, a falta de conhecimento sobre a doença, os poucos profissionais qualificados para a instrução destes indivíduos, a pouca divulgação e conscientização da sociedade, e, consequentemente, o grande preconceito com as pessoas autistas, acaba marginalizando e dificultando o acesso à educação, ao trabalho e a vida social como um todo.  Em segunda análise, deve-se pontuar que a exclusão perante a sociedade de pessoas com deficiência não é algo recente. Isto vem de muito tempo atrás, já no Império Romano as crianças com algum tipo de deficiência eram sentenciadas à morte, sendo jogadas de um penhasco. Este tipo de exclusão por meio da sociedade, deve-se também ao mundo globalizado, onde tudo é exigido para o agora. Nada pode ficar para depois, e sabemos que este tipo de doença afeta além da capacidade intelectual, a capacidade motora do indivíduo.  Portanto, o Estado deve urgentemente desenvolver melhorias para capacitação de profissionais, chamados tutores, para que acompanhem a formação de cidadãos com autismo, promovam políticas de inclusão e conscientização, bem como a inserção da pessoa com autismo no mercado de trabalho. É imprescindível também que as escolas garantam este tipo de atendimento especial, para uma boa formação do indivíduo e, para que ele desde pequeno, já se sinta parte de uma sociedade.