Enviada em: 26/05/2018

Incluir pessoas com necessidades especiais é o requisito básico  para que uma sociedade seja considerada justa e igualitária. Nesse contexto encontra-se as pessoas portadoras do espectro autista. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) configura-se por condições que tornam desafiador, ao portador, desenvolver habilidades sociais simples, como por exemplo, comunicação e inteiração social. A adesão de tais pessoas na sociedade é desafiadora, contudo essencial e precisa ser colocada em prática. Por abranger muitas situações e apresentar-se de maneiras variadas, podendo ser leve ou mais grave, recebe o nome de espectro. Tal variação no quadro torna o diagnóstico e a caracterização do transtorno ainda mais complexa e de difícil estudo, por isso, pouco se sabe sobre a doença no Brasil. Não é possível, por exemplo, determinar uma causa para o desenvolvimento do transtorno; sabe-se apenas que não há cura e que o tratamento é resumido em amenizar os sintomas e estimular o desenvolvimento e a interação social do paciente.  A inserção dos portadores de TEA na sociedade torna-se ainda mais desafiador quando uma das principais características dos mesmos é a alteração, a dificuldade que eles tem de interagir socialmente. À vista disso, entende-se que é necessário pessoas adequadas, profissionais, que promovam essa conexão respeitando os limites impostos pelo transtorno. Sendo assim, é visível a necessidade, primeiramente, de incentivo do Governo à pesquisas sobre o TEA em universidades tanto federais, estaduais como também  em particulares ; uma vez que o conhecimento permite uma ação mais eficaz sobre o problema. Aumentando o conhecimento sobre o tema, o segundo passo importante é promover a qualificação de profissionais diversos, tendo em vista que pessoas portadoras de autismo frequentam todos os lugares, assim sendo, a qualificação de apenas uma categoria promoveria a inclusão em apenas um dos diversos estratos sociais.