Enviada em: 11/10/2017

Durante os governos totalitários no Brasil, como Estado novo e Ditadura Militar, o poder público controlava o que era divulgado pelos mais diversos veículos de propagação de informações, a fim de evitar a disseminação de ideologias contrárias aos regimes. Atualmente, a censura é normalmente empregada pelos próprios cidadãos, na medida em que rejeitam qualquer opinião conflitante com seus próprios valores morais e éticos.       Com relação á isso, é evidente que a luta pela liberdade de expressão é um fator histórico. Porém, é possível notar na sociedade contemporânea, o desprezo por ideais antagônicos ao chamado politicamente correto, conceito que se resume a padrões éticos e morais convencionais de determinado povo ou lugar. Isso acarreta em um receio, por parte de jornalistas e criadores de conteúdo, de divulgar informações que desagradem e não consentem com esses valores sociais.       Simultaneamente, segundo o pensador John Milton, "acima de todas as liberdades, dê-me a de saber, de me expressar, de debater com autonomia, de acordo com minha consciência". Essa máxima resume de forma esclarecedora o papel da escola na formação do jovem. Geralmente, as instituições de ensino pouco se preocupam com com a construção moral dos alunos, focando apenas no conteúdo pedagógico e deixando de lado a importância de transmitir o respeito pelas diferentes formas de ideologias, crenças e princípios.       Fica claro, portanto, que os desafios da liberdade de expressão se resumem a dificuldade da população em aceitar o diferente. Em vista disso, é necessário que o Ministério da Educação trabalhe com as instituições educacionais para promover uma maior interação dos alunos com as diversas concepções e preceitos, através de palestras, debates e conferências, as quais trariam temas de caráter político e social para serem abordados no ambiente escolar. Essa medida tornaria esses jovens, adultos melhores e ajudaria a formar um país mais tolerante.