Enviada em: 16/07/2018

Mobilidade urbana é a forma de deslocamento da população dentro do espaço das cidades. Nesse contexto, a associação da dependência dos combustíveis fósseis com o processo de urbanização gera sérios problemas ambientais. Por isso é importante analisar o porquê do carro ser tão utilizado nas cidades e as alternativas oferecidas pelo Estado.       Conforme dados da Fundação Getúlio Vargas, o número de automóveis cresceu 400% de 2006 a 2016. Com isso, a poluição do meio ambiente avança em função da liberação de gases do efeito estufa. Esse aumento deve-se ao incentivo fiscal promovido pelo governo, maximizado pela cultura brasileira na qual o carro é evidência de ascensão social, e à baixa qualidade dos transportes públicos. Visto que, As concessionárias disponibilizam veículos desconfortáveis e com largos intervalos de tempo que afastam o cidadão da opção pública.       Além do incentivo ao carro particular, as alternativas oferecida pelo Estado para a movimentação dos indivíduos não integra os modais com a diversidade necessária para atender os brasileiros. Haja vista, que mesmo nas cidades menores, a oferta é majoritariamente de ônibus, onde os modelos variados, como ciclovias e calçadas niveladas e sem buracos, beneficiariam a população e o planeta.       Para favorecer, no entanto, a mobilidade urbana de baixo impacto ambiental no Brasil, urge um esforço dos Municípios para que os transportes públicos sejam mais utilizados, por meio de contratos de concessão que obriguem o aprimoramento da qualidade do que é oferecido. Reduzindo, assim, os carros particulares em circulação. Ademais, é imprescindível a regulamentação do usos de combustíveis alternativos, como o biodiesel, e os veículos sobre trilhos, com o objetivo de diminuir a emissão de gases nocivos para o ecossistema.