Podemos perceber que a mobilidade urbana sustentável é uma alternativa viável ao combate da poluição e dos engarrafamentos, contudo, encontra alguns empecilhos para se consolidar. Visto que, não apenas o uso de combustível fóssil nos automóveis como também a precária infraestrutura para pedestres e ciclistas dificulta a redução de poluentes, além de desmotivar os cidadãos a caminhar ou pedalar. Segundo uma conferência da fundação TED, o setor mundial de transportes gera 25% dos gases do efeito estufa, Isso porque a energia necessária para o funcionamento do motor provém de derivados do petróleo, os quais, após a queima, liberam substâncias prejudiciais para o equilíbrio atmosférico. Dessa forma, seria importante a disponibilidade de meios de transporte que não afetem o meio ambiente. Além disso, o investimento em ciclovias e pistas de caminhada incentiva a população a deixar o uso de automóveis em segundo plano. O projeto Bicicletar, fruto da parceria entre a prefeitura de Fortaleza e empresas privas, contribui para a redução do trânsito nas principais avenidas da cidade, uma vez que disponibiliza bicicletas em vários pontos do município. Nesse sentido, seria interessante as demais metrópoles do Brasil adotar programas do tipo, porém, é necessário adaptar as ruas para as pessoas andarem de bicicleta ou mesmo a pé. Logo, a fabricação de automóveis movidos a células combustíveis seria uma solução para a a emissão de carbono, tendo em vista a matéria prima que esse tipo de motor utiliza para gerar energia, no caso o hidrogênio liberando apenas água como resíduo no ar. Outrossim, é importante que as secretarias municipais de infraestrutura urbana, desenvolva projetos voltados à construção de ciclovias e reformas nas calçadas, tendo em vista incentivar a sociedade a buscar meios sustentáveis de locomoção. No mais, O ministério da Educação, por meio de anúncios verbais e não verbais, poderia conscientizar o público a respeito do tema sustentabilidade móvel, a fim de cultivar essa ideia na mente das pessoas.