Enviada em: 08/10/2018

Ao passar do tempo, o homem finalmente começou a perceber que muitos de nossos recursos são finitos  e que algo precisava ser feito para minimizar tais perdas. Um dos caminhos encontrados foi a adesão das ideias sustentáveis, mas apesar de ser um caminho limpo, ainda há muito receio sobre certos assuntos que envolvam a essa ética. A mobilidade urbana é uma das pautas que entra nessa cauda, pois em razão do perceptível descaso do país com os meios de pouca agressão ambiental, essa torna-se um grande problema em buscar maior inclusão modal alternativa e incentivos midiáticos.    A principio, deve-se considerar que em um território tão vasto  como o Brasil, certo transporte precisa ser privilegiado:o sistema rodoviário possui uma malha imensa nacionalmente, depois seguido pelo  sistema ferroviário e aquaviário. No entanto, nenhuma dessas três alternativas possuem fins sustentáveis. Devido a uma baixa atenção sobre essa pauta e a baixa pressão internacional sobre o assunto, fica cada vez mais difícil imaginar-se em uma sociedade com um trânsito mais fluido, organizado e seguro, tanto aos motoristas quanto aos ciclistas.     Dessa forma, qualquer incentivo a deslocamentos alternados e saudáveis também seria obsoleto, pois se não há outros meios, influencia-los para que? Certo? Errado. As campanhas publicitárias para o engajamento ao uso de bicicletas, do transporte coletivo e de sair à pé são de extrema importância para os cidadãos começarem a se preocupar e mudar seus hábitos a fim de que o governo  se sinta pressionados a agir. Infelizmente, esse cenário ainda permanece escasso de tentativas no país, sendo outro empecilho para as causas sustentáveis ameaçarem avançar.       Portanto, fica claro que medidas para o engajamento de uma maior preocupação com os impactos ambientais junto ao incremento dessas ideias aos modais alternativos precisam ser tomadas. Assim, para uma sociedade onde o carro torne-se uma segunda opção, o Ministério das Cidades deve investir mais em vias para ciclistas e calçadas aos pedestres e, em parceria com os recursos midiáticos, incentivar a troca de transportes à gasolina ou álcool por bicicletas ou uma simples caminhada.