Enviada em: 17/06/2019

Durante a Segunda Revolução Industrial, foi criado o motor a combustão que convertia petróleo em energia e liberava Dióxido de carbono nos automóveis equipados com essa tecnologia. Com o passar dos anos, os carros se espalharam por todo o mundo o que libera milhares de toneladas de CO2 na atmosfera ocasionando problemas ambientais como o agravamento do efeito estufa. Nesse contexto, a humanidade se viu obrigada a procurar novas formas de transportes que não causem tanto impacto no meio ambiente, sendo assim, os desafios da mobilidade urbana de baixo impacto ambiental se mostram a acessibilidade a todos os públicos para esse tipo de transporte e incentivos à popularização dele.  Sob o primeiro viés, os automóveis elétricos são uma excelente alternativa de baixo impacto ambiental aos carros tradicionais que liberam CO2, porém essa tecnologia ainda é demasiado cara e não alcança a grande classe média da população, o que se mostra um problema, pois a classe média representa a maioria das pessoas do mundo. Segundo matéria do Tecmundo, site do grupo NZN especializado em tecnologia, os carros elétricos custam em média 3 a 4 vezes mais que um carro comum nos Estados Unidos, isso dificulta imensamente o acesso da maioria das pessoas.  Além disso, falta incentivo dos governos do mundo para o uso de transportes menos poluentes. A bicicleta que é barata e acessível a toda população sofre pela falta de incentivo ao seu uso, países emergentes como Brasil, sofrem com a falta de planejamento urbano e a violência nas cidades, que se tornam gargalos para a implementação em massa bem sucedida. Prova disso, são dados do Mapa da Violência que apontam um aumento da violência nos centros urbanos, o que afugenta ciclistas e entusiastas e a ausência em emissoras como a rede Globo de propagandas sobre o tema do ciclismo.  Fica claro, portanto, que são necessárias mudanças nas politicas ambientais mundias. Para tal feito, é necessário que os Governos forneçam incentivos financeiros para adquirir carros elétricos, o Estado poderia por exemplo, conceder uma porcentagem de desconto em carros elétricos para que esse transporte fique mais acessível e caia no gosto da população mundial, com isso, a médio/longo prazo será possível substituir definitivamente os carros tradicionais e reduzir os impactos gerados por eles. Adicionalmente, os Governos em parcerias com ONG's devem investir em obras de infraestrutura, policiamento e campanhas publicitárias de incentivo ao ciclismo, as obras de infraestrutura vão construir ciclovias em massa, o policiamento terá o intuito de diminuir a violência em torno dessas ciclovias e as campanhas publicitárias vão mostrar às pessoas os benefícios para a saúde e para o meio ambiente do ciclismo, o que vai aumentar o numero de pessoas interessadas e reduzirá  rapidamente o uso de automóveis por ser mais barato, seguro e limpo.