Enviada em: 06/03/2017

Com o início da Segunda Revolução Industrial, carros começaram a ser produzidos e comercializados, tornando-se assim um artigo de luxo desejado por toda a população. Por causa disso, hoje, percebe-se a consequência desse fato histórico, tendo em vista a superlotação de veículos que assolam as ruas e avenidas brasileiras. A fim de argumentar sobre essa problemática, cabe analisar não só a preferência desse meio de transporte, mas também o porquê dele causar caos na mobilidade urbana.       Segundo um especialista em mobilidade urbana, ter um carro ainda é sinônimo de “status” e associado com o aumento da renda da população, faz com que esse veículo seja na maioria das vezes o escolhido –Folha PE– . Mas além desses motivos, outros também devem ser levados em consideração, sendo eles: segurança e conforto. Pois, por conta do número insuficiente de ciclofaixas , da violência e superlotação nos transportes públicos, esse meio de transporte acaba sendo selecionado.       Entretanto, isso leva ao aumento em grande escala desses veículos nas ruas, causando não só engarrafamentos, que aumentam as horas no trânsito, em trajetos que durariam minutos, mas também, a poluição do meio ambiente, por conta dos gases poluentes liberados por eles. Esses gases, além de prejudicar o meio em que vivem, prejudicam as pessoas que nele vive , e a partir desses fatores percebemos a necessidade para o término ou diminuição da sua utilização, e deste modo começar a usar meios mais sustentáveis.       Portanto, com base nas informações apresentadas, pode-se observar tanto o motivo desse produto ser o preferido na sociedade, quanto o porquê dele causar caos na mobilidade urbana. Porém, existem medidas que podem ser tomadas para a redução de automóveis nas avenidas. O governo em junção com alguma ONG, poderia promover a estimulação de transportes mais sustentáveis, como por exemplo a bicicleta, que não polui a atmosfera. Outra medida a ser tomada pelos agentes anteriores, em junção com a primeira proposta, é a utilização de palestras, comerciais e reportagens sobre os malefícios do uso em excesso do carro, por meio da mídia. Além, de melhorar e aumentar o número de ciclofaixas, para que assim os ciclistas possam circular sem medo e com segurança pela cidade.