Enviada em: 01/04/2017

A mobilidade urbana é um problema a ser resolvido, nos dias atuais, ainda mais nas grandes metrópoles e áreas industrializadas. Os engarrafamentos são cada vez mais frequentes, a quantidade de automóveis nas ruas alcançam números expressivos, e, com isso, há um maior acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera, consequentemente, elevando os níveis de poluição e efeito estufa.   No que se refere a esses problemas, um dos primeiros países a preocupar-se com esse quesito, foi o Japão. Houve um grande investimento na construção do trem-bala, que liga Tóquio a Osaka, diminuindo o tempo de percurso e emissão de gases poluentes, visto que, trens possuem taxa de poluição inferior a automóveis convencionais. Entretanto, é necessário ir além. Alemanha e Dinamarca, já contam com grandes ciclovias, sendo ambas uma parceria público-privada, e, às vezes, até um serviço prestado pela própria comunidade, sem custos adicionais, sendo o único dever do consumidor, devolver a bicicleta intacta ao dono. Ademais, as bicicletas não precisam de combustíveis fósseis, o risco de acidentes com pedestres é muito abaixo dos registrados com outros meios de transporte.   Ao trazermos esse debate para o Brasil, vê-se nas grandes metrópoles, como São Paulo e Rio de Janeiro, tráfegos enormes de carro, caminhão, transporte público e serviço comercial. Quilômetros de congestionamento deixam por, várias horas, veículos com seus motores ligados, queimando combustível e provocando um fenômeno conhecido com ilha de calor. A concentração do dióxido de carbono, além de provocar adição de poluentes no ar, implica em problemas respiratórios na população. Em casos extremos, como na China, por exemplo, o Governo distribui máscaras com filtros, a fim de minimizar a situação. É importante pontuar, também, o potencial fluvial que pode ser explorado, principalmente no Brasil, que possui rios continentais e uma grande costa no Oceano Atlântico, o que permite um desafogamento dos tráfegos comerciais nas grandes cidades.    Por isso, medidas são necessárias para resolver o problema. O Governo Federal, por meio de campanhas midiáticas, pode elucidar a população a desligar os motores dos carros em meio a um congestionamento, mostrando que isso além de diminuir a emissão de gases, pode reduzir os gastos com combustível. É interessante, a construção de grandes ciclovias e a redução do número de estacionamentos para carros, sendo assim, menos usados em curtos trajetos. Além disso, o aproveitamento do nosso potencial fluvial pode ser feito pelo uso de cabotagem, levando produtos e mercadorias, que hoje aumentam o fluxo com o uso de caminhões, através da costa marítima e grandes rios. Ao oferecer infraestrutura, a sociedade irá utilizá-la, assim, pessoas que realmente precisem de veículos automotivos, por causa da distância, ou por emergência, terão espaço para dirigir.