Enviada em: 18/04/2017

É direito de todo cidadão o ato de “ir e vir”. Entretanto, como a liberdade às vezes sai cara, a crise da mobilidade urbana tem causado estresse na sociedade. Além da crescente frota de veículos, o Brasil não tem experimentado cidades com infraestrutura desenvolvida, onde andar em horários de pico não seja tão desgastante a todos.            O primeiro “Boom” automobilístico se deu com o Fordismo, no qual o auge da Revolução Industrial produziu em série muitos carros e não parou de crescer essa área desde então. No Brasil, atualmente, há cidades em que o número de carros ultrapassa o de pessoas segundo IBGE. Isso já traz a noção de como a mobilidade urbana tornou-se inviável no país.          Com o trânsito veio muitas leis já vigentes, nas quais o desrespeito ainda é grande. O indivíduo sabe dos seus direitos, mas pouco dos deveres. Ainda a precária infraestrutura no Brasil não mantém as vias em bom estado e nem planeja melhores acessos nas cidades. Esses fatores alimentam a crise da mobilidade urbana.          Além disso, há muitos países que encontraram boas soluções a essa crescente crise. Na Inglaterra, os ônibus são eficientes, conectadas a muitos acessos nas cidades com faixas exclusivas e seguras. Dentro das plataformas há aluguel de bicicletas, onde muitas pessoas aderem à prática que é benéfica também ao meio ambiente.      Portanto, são necessários investimentos governamentais tanto em infraestrutura, como em estudos para alternativas no trânsito, com conexões a outros meios de transportes, faixas exclusivas e viabilização de acessos a pedestres, ciclistas e portadores de necessidades especiais. Cabe à mídia e à sociedade fiscalizar e atuar com denúncias de quem descumpre as leis no trânsito e denunciar falta de acessibilidade em pontos estratégicos das urbes. Dessa forma, a liberdade de ir e vir será garantida de forma plena.