Enviada em: 21/04/2017

Transportes limpos X Fetichização do carro     A Segunda Revolução Industrial teve uma importante contribuição no que diz respeito à inovação dos meios de transporte, na medida em que apresentou para o mundo o carro, um meio rápido e eficiente de locomoção. Dessa forma, ele tornou-se um objeto de consumo desejado por todas as pessoas ao redor do globo.    Nesse aspecto, a indústria automobilística entrou em uma crescente expansão, na medida em que instalou-se em praticamente todos os países, devido aos incentivos fiscais, como isenção de impostos e mão-de-obra barata, fornecido pelos mesmos.    Nesse contexto, o crescimento do número de carros circulando nas ruas coincidiu com o crescimento das grandes metrópoles. Dessa forma, o trânsito tornou-se intenso e caótico, fazendo com que 31% das pessoas levem até uma hora para deslocarem-se de casa ao trabalho.    Dessa forma, pode-se considerar que os desafios da mobilidade urbana de baixo impacto ambiental relacionam-se com o fato de o carro ter tornado-se uma mercadoria fetichizada, na medida em que sua obtenção tornou-se um meio de elevação social do indivíduo.    Portanto, os investimentos por parte dos Governos Federais e das iniciativas privadas nessa área de transportes são baixos, tendo em vista que não há grande interesse por parte da sociedade em utilizar meios de transporte limpos.    Dessa forma, faz-se necessário o alcance da maioridade intelectual desses indivíduos, como afirma o filósofo Emmanuel Kant, por meio de uma campanha organizada por ONG's de prevenção ambiental intitulada "Cuide da Terra", que mostrará para toda a sociedade civil os impactos trazidos para o planeta pelo uso excessivo de carros e de um projeto escolar que atue nas escolas infantis, mostrando para as crianças, através de trabalhos e brincadeiras, a valorizarem a Terra e a utilizarem, no futuro, transportes de baixo impacto ambiental.