Enviada em: 11/05/2017

A explosão do aumento do número de carros, não somente no Brasil, mas nos demais países emergentes vem chamando a atenção de especialistas no assunto para reverter essa situação. Nos países mais desenvolvidos o cenário já apresenta a tendência da desmotorização que ajuda na diminuição dos impactos ambientais por meio de um menor número de automóveis por habitante.       A frota de carros entre os brasileiros mais que dobrou no período entre 2001 e 2012, passando de 25 milhões para 50 milhões, segundo o jornal O Dia. Possuir um carro deixou de ser um luxo e passou a ser uma necessidade, estando entre as conquistas mais desejadas da população.       A ampliação de financiamentos e empréstimos para a compra de automóveis vem facilitando ainda mais esse desejo. Propagandas que induzem a necessidade de se ter um carro são cada vez mais comuns, demostrando a imagem que se o possuir, terá tudo que precisa.       Em contra partida, os governos municipais vem implantando medidas para diminuir o trafego de carros, principalmente nos grandes centros, onde o transito é intenso, incentivando os indivíduos a usarem o transporte coletivo, as bicicletas e darem carona.       No entanto, ainda existem muitos desafios para que o Brasil passe a entrar na tendencia da desmotorização e ter uma mobilidade urbana de baixo impacto ambiental. Para se chegar a esse patamar são necessários grandes investimentos na estruturação, no aumento e na manutenção dos transportes coletivos. Dessa forma, melhorando a experiencia no seu uso, com ônibus e metros menos lotados, com percursos mais fluídos e variados não somente nos grandes centros e metrópoles, mas em todas cidades.       Ademais faz-se necessário que os municípios  impliquem prejuízos àqueles que usarem carros como meio de transporte individual, de maneira que passem a usar o transporte coletivo. Além da implantação de propagandas que desmotivem o uso desses automóveis.